Obtenha a máxima estabilidade de taludes: O guia definitivo para a seleção da profundidade e do tamanho das geocélulas.
Compreender as geocélulas e o seu papel crucial
As geocélulas, também conhecidas como sistemas de confinamento celular, são estruturas tridimensionais em forma de favo de mel, feitas de polietileno de alta densidade (PEAD) ou outros polímeros duráveis. Estes geossintéticos modernos tornaram-se fundamentais nos projetos de engenharia civil contemporâneos, especialmente em obras relacionadas com taludes.
No âmbito da proteção de taludes com geocélulas, estas atuam como uma forte barreira contra as forças da natureza. Quando instaladas em encostas, as geocélulas previnem a erosão do solo confinando as partículas de solo no interior das suas células. Este mecanismo de confinamento funciona como uma rede de pequenas fortalezas que mantêm o solo firmemente no lugar, mesmo durante chuvas intensas ou ventos fortes. Por exemplo, em áreas montanhosas onde as encostas estão constantemente expostas a condições climáticas severas, foram testadas estruturas de proteção de taludes com geocélulas e demonstraram reduzir significativamente a taxa de erosão do solo, preservando a integridade da encosta ao longo do tempo.
A estabilização de taludes com geocélulas desempenha uma função vital. Ao distribuir a carga e aumentar a energia de cisalhamento do solo, as geocélulas melhoram o equilíbrio natural dos taludes. Criam uma forma composta com o solo, tornando-o mais resistente a deslizamentos e deformações. Nos projetos de construção de vias que envolvam rebaixamento e aterro de taludes, as geocélulas desempenham um papel fundamental para garantir a estabilidade dos taludes, reduzindo o risco de deslizamentos e roturas.
Além disso, as geocélulas são extraordinariamente eficazes no controlo da erosão. O seu formato especial permite-lhes atrair sedimentos e transportá-los lentamente pela corrente, minimizando o impacto do escoamento superficial no solo. Isto é particularmente importante em zonas com chuvas intensas ou nas margens de rios e praias, onde a erosão é uma grande preocupação. Quer se trate de proteger as terras agrícolas da erosão ou de salvaguardar a base da infra-estrutura contra o poder erosivo da água, as geocélulas oferecem uma solução fiável.
No entanto, para aproveitar ao máximo o potencial das geocélulas nestas aplicações, a seleção da profundidade e das dimensões adequadas da geocélula é fundamental. Uma resolução incorreta pode levar a um desempenho abaixo do ideal, resultando em perda de tempo e de recursos. Nas secções seguintes, analisaremos mais detalhadamente os elementos que influenciam a escolha da profundidade e das dimensões da geocélula para a estabilidade dos taludes.
Fatores que influenciam a seleção da profundidade da geocélula
Tipo e características do solo
O tipo de solo é um elemento essencial para determinar a profundidade ideal das geocélulas. Os diferentes tipos de solo possuem propriedades únicas que afetam a sua estabilidade e interação com as geocélulas. Por exemplo, os solos arenosos são granulares e têm uma coesão bastante baixa. Quando se utilizam geocélulas para proteção de taludes em zonas com solo arenoso, pode ser necessária uma maior profundidade de instalação. As geocélulas necessitam de penetrar mais profundamente na areia para confinar eficazmente as partículas livres. Esta penetração mais profunda cria uma estrutura mais estável, uma vez que as células impedem que a areia seja facilmente erodida pela água ou deslocada pelo vento.
Por outro lado, os solos argilosos apresentam uma plasticidade e coesão excessivas. No entanto, também são propensos a dilatar e contrair com as variações do teor de humidade. Em taludes argilosos, a profundidade das geocélulas deve ser cuidadosamente escolhida para ter em conta estas variações. Uma menor profundidade pode ser suficiente se o objectivo principal for melhorar o equilíbrio do solo e prevenir a erosão superficial. Mas se o talude estiver sujeito a desastres profundos devido à natureza expansiva da argila, uma maior profundidade pode ser indispensável para garantir a estabilização do talude por geocélulas a longo prazo.
Ângulo de inclinação e altura
A inclinação e a altura da encosta estão intimamente relacionadas com a profundidade necessária das geocélulas. Encostas mais íngremes e mais altas representam maiores desafios à estabilidade. Uma encosta mais íngreme exerce uma maior pressão gravitacional sobre o solo, aumentando o risco de deslizamentos. À medida que a inclinação aumenta, a profundidade das geocélulas precisa de ser maior para contrabalançar esta força mais forte. Por exemplo, numa encosta com um ângulo de 45 graus, as geocélulas devem ser instaladas a uma profundidade suficiente para ancorar firmemente o solo e resistir à forte força descendente.
O topo da encosta também desempenha um papel fundamental. Encostas mais altas possuem uma grande massa de solo, que exerce maior pressão sobre as camadas inferiores. Para garantir a segurança e a estabilização da vertente com geocélulas nestes casos, as geocélulas necessitam de ser suficientemente profundas para suportar toda a massa de solo. Uma encosta com 20 metros de altura exigirá uma instalação de geocélulas mais profunda em comparação com uma encosta de 5 metros de altura. Isto porque a camada inferior da encosta mais alta sofre uma maior pressão, e as geocélulas devem ser capazes de distribuir esta pressão adequadamente para evitar deslizamentos.
Requisitos de Carga
As necessidades de suporte de carga do talude são outro fator crucial na seleção da profundidade das geocélulas. Se o talude estiver sujeito a cargas pesadas, como tráfego de veículos, equipamentos de construção ou grandes cargas de armazenamento, é essencial uma maior profundidade das geocélulas. Por exemplo, num estaleiro de construção onde os camiões circulam constantemente para cima e para baixo de um talude, as geocélulas precisam de ser suficientemente profundas para garantir o suporte adequado. As células distribuirão as massas dos veículos por uma grande área do solo, reduzindo a pressão em qualquer ponto específico.
Nas áreas onde existem planos de melhoria futuros que possam introduzir cargas adicionais, é fundamental considerar estes requisitos de capacidade de carga ao determinar a profundidade das geocélulas. Ao instalar geocélulas a uma profundidade adequada desde o início, a encosta estará mais bem preparada para suportar as cargas adicionais no futuro, garantindo a segurança e a estabilidade da encosta a longo prazo. A negligência na consideração dos requisitos de capacidade de carga pode levar à falha prematura das geocélulas e à instabilidade da encosta, resultando em reparações dispendiosas e riscos de segurança.
Principais considerações sobre o tamanho das células da geocélula
Tamanho das partículas do material de enchimento
A dimensão das partículas do material de enchimento é um fator crucial na escolha do tamanho das células da geocélula. Se o material de enchimento for composto por partículas de tamanho grande, como cascalho grosso ou agregados de grande porte, será necessário um tamanho de célula da geocélula maior. Isto porque as células pequenas não seriam capazes de acomodar adequadamente estas partículas grandes, havendo um risco elevado de que estas se rompam ou escapem das células. Por exemplo, num projecto de estabilização de taludes em que o solo contém uma grande quantidade de fragmentos rochosos de grande dimensão, a utilização de geocélulas com um tamanho de célula muito reduzido seria ineficaz. Os fragmentos rochosos de grandes dimensões necessitam de ser contidos dentro de células que os mantenham no lugar, garantindo a integridade da estrutura composta geocélula-solo para a proteção do talude.
Por outro lado, se o material de enchimento contiver partículas de grande tamanho, como silte ou areia fina, podem ser utilizadas geocélulas de tamanho mais reduzido. As células pequenas conseguem reter eficazmente estas partículas finas, impedindo que sejam transportadas pela água ou deslocadas pelo vento. Em áreas com solos do tipo loess, compostos por partículas de grão fino, as geocélulas de tamanho reduzido podem ser extremamente eficazes no controlo da erosão, uma vez que conseguem reter as partículas finas do solo e minimizar o escoamento de sedimentos.
Objetivos de estabelecimento da vegetação
A implantação de vegetação em taludes é uma componente vital para a segurança e estabilização de taludes, e tem um impacto considerável no tamanho ideal das geocélulas. Se o objetivo for estabelecer vegetação de pequeno porte, como relva ou plantas rasteiras, as geocélulas mais pequenas são mais adequadas. As células pequenas proporcionam um ambiente mais seguro e protegido para o crescimento destas plantas. As células podem manter o solo junto às raízes, reduzindo a erosão e oferecendo um melhor meio para que as raízes penetrem e se fixem. Por exemplo, num projeto paisagístico residencial onde o talude será coberto com relva para embelezar a paisagem e prevenir a erosão, podem ser utilizadas geocélulas pequenas para criar um ambiente favorável à germinação e ao crescimento das sementes de relva.
No entanto, se o projeto prevê a plantação de arbustos grandes ou pequenos na encosta, são necessárias geocélulas de maior tamanho. As plantas maiores possuem sistemas radiculares mais extensos que necessitam de um amplo espaço para se desenvolverem e se espalharem. As geocélulas de grande porte podem acomodar o crescimento destes sistemas radiculares, permitindo que as plantas se estabeleçam firmemente na encosta. Num projecto de segurança de taludes em auto-estradas de faixa dupla, onde estão a ser plantados arbustos nativos para melhorar o ambiente ecológico e estabilizar o talude, seriam necessárias geocélulas de grande porte para suportar o crescimento destes arbustos e garantir a estabilização do talude a longo prazo.
Projeto - Funcionalidade Específica
O desempenho exigido para uma determinada tarefa também desempenha um papel vital na determinação do tamanho ideal das geocélulas. Em projectos de transportes, como a construção de vias de acesso em declives, podem ser preferíveis geocélulas de grandes dimensões. Estas vias são frequentemente sujeitas a cargas pesadas de veículos, e as geocélulas de grandes dimensões podem distribuir melhor a carga e proporcionar maior estabilidade. Podem também acomodar materiais de aterro de granulometria mais grossa, frequentemente utilizados na construção de estradas para garantir a durabilidade do pavimento. Por exemplo, numa via de acesso em declive para uma operação de mineração, onde veículos pesados transportam minerais continuamente, as geocélulas com grandes dimensões podem suportar as cargas pesadas repetidas e impedir que a via se deteriore devido à contração ou deformação.
Em contrapartida, para projetos focados em panoramas e estética, as geocélulas mais pequenas podem ser mais adequadas. Num jardim ou parque, onde o principal objetivo é criar uma encosta visualmente atraente e com um aspeto natural, as células mais pequenas integram-se melhor no ambiente envolvente. Podem também favorecer o crescimento de plantas ornamentais delicadas, realçando a beleza geral da paisagem. Além disso, podem ser utilizadas células mais pequenas para criar padrões e desenhos mais complexos na encosta, aumentando o valor estético do projeto e, ao mesmo tempo, oferecendo uma geocélula eficiente para o controlo da erosão.
A interação entre a profundidade e o tamanho da célula
A profundidade e a dimensão das geocélulas não são variáveis independentes; pelo contrário, existe uma interacção significativa entre elas, que é vital para se conseguir a estabilidade dos taludes na maioria dos casos. Um equilíbrio adequado entre estes dois elementos pode otimizar o desempenho das geocélulas na proteção de taludes, na estabilização de taludes e no controlo da erosão.
Se a profundidade da geocélula for aumentada enquanto a dimensão da célula permanecer demasiado pequena, o material de enchimento no interior das células poderá não ser capaz de distribuir a tensão de forma eficaz. Por exemplo, num projeto de estabilização de taludes com material de enchimento de granulometria grossa, as células pequenas podem não ser capazes de manter as partículas grandes de forma a permitir a transferência adequada de tensões. Isto pode levar a uma distribuição desigual da tensão, podendo causar desastres locais na estrutura geocélula-solo.
Por outro lado, se a dimensão da célula for demasiado grande em relação à profundidade da geocélula, o efeito de confinamento também pode ser comprometido. Numa encosta com elevado risco de erosão, a utilização de geocélulas com células de grandes dimensões e profundidades pouco profundas pode não ser suficiente para impedir que as partículas de solo de grão fino sejam arrastadas. As células grandes também podem não proporcionar confinamento suficiente para resistir às forças do fluxo de água, levando a um aumento do escoamento de sedimentos e à diminuição da eficácia da geocélula no controlo da erosão.
Em alguns casos, uma menor profundidade das geocélulas pode ser combinada com células mais pequenas para protecção do solo e controlo da erosão, como num projecto paisagístico residencial de pequena escala. As células mais pequenas podem manter o solo da camada superficial firme, impedindo a erosão da camada superficial, enquanto a menor profundidade é suficiente para o ambiente de baixas pressões. No entanto, num projecto de infra-estruturas de grande escala com um declive acentuado e um potencial de carga elevado, poderá ser necessária uma maior profundidade das geocélulas combinada com células de maiores dimensões. As células maiores podem acomodar os materiais de aterro de granulometria mais grossa necessários para suportar a carga, e a maior profundidade pode garantir o equilíbrio da encosta sob as cargas previstas.
Encontrar a combinação ideal entre a profundidade da geocélula e a dimensão da célula envolve, muitas vezes, um processo de tentativa e erro nas fases iniciais de planeamento de um projeto. Os engenheiros também podem utilizar simulações em computador ou consultar projetos anteriores bem-sucedidos com requisitos de talude semelhantes para determinar os valores mais adequados. Ao considerar cuidadosamente a interação entre a profundidade e o tamanho da célula, podem conceber um sistema de geocélulas que ofereça a melhor proteção do talude, estabilização do talude e controlo da erosão, garantindo a estabilidade e a integridade do talude a longo prazo.
Estudos de caso e exemplos do mundo real
As tarefas do mundo real oferecem informações valiosas sobre como a decisão adequada da profundidade da geocélula e da medição do sinal pode influenciar drasticamente a estabilidade da encosta.
Projeto de construção de uma autoestrada
Num projeto de construção de uma via rodoviária portajada em zona montanhosa, as encostas ao longo da avenida apresentavam instabilidade devido ao terreno íngreme e à presença de solo arenoso e solto. Os engenheiros decidiram utilizar geocélulas para a segurança e estabilização das encostas. Após uma avaliação específica do tipo de solo, da inclinação e da altura da encosta, optaram por geocélulas com uma profundidade particularmente grande de 30 centímetros. Esta profundidade foi escolhida para garantir que as geocélulas penetravam o suficiente no solo arenoso para confinar firmemente as partículas soltas.
Para o tamanho das geocélulas, optaram por um modelo de tamanho médio que acomodasse o material de enchimento, composto por uma mistura de cascalho e areia. O maior tamanho das geocélulas permitiu uma melhor distribuição da tensão quando a via fosse aberta ao tráfego, uma vez que as geocélulas seriam capazes de suportar o peso dos veículos. Após a instalação das geocélulas, as encostas permaneceram estáveis mesmo durante chuvas fortes e tráfego intenso de veículos. Este projeto comprovou a importância de adequar a profundidade das geocélulas às características do solo e às condições físicas da encosta, bem como a seleção de um tamanho de geocélula apropriado para as necessidades de suporte de carga num cenário de proteção de taludes com geocélulas.
Projeto de Controlo da Erosão das Margens do Rio
Ao longo da margem de um rio que anteriormente sofria uma erosão extrema, foi implementada uma solução baseada em geocélulas. O solo no local era composto por uma mistura de silte e areia fina, que era facilmente erodido pela corrente do rio. Para resolver este problema, foram selecionadas geocélulas com uma profundidade mais reduzida, de 15 centímetros. Esta menor profundidade foi considerada adequada, pois o principal objetivo era impedir a erosão da camada superficial e manter o solo de grão fino no seu lugar.
Para o tamanho das geocélulas, foram escolhidas células de pequena dimensão para confinar adequadamente as partículas de silte e areia de tamanho ideal. A vegetação foi também uma parte essencial do plano de controlo da erosão. As pequenas células das geocélulas proporcionaram um ambiente ideal para o crescimento de erva e plantas de pequeno porte, que, por sua vez, contribuíram para o equilíbrio da margem do rio. As raízes da vegetação cresceram dentro do solo confinado pelas geocélulas, desenvolvendo uma estrutura mais coesa. Com o passar do tempo, a margem do rio apresentou uma redução significativa da erosão, com as geocélulas e a vegetação a atuarem em conjunto para proporcionar uma excelente geocélula para o controlo da erosão. Este caso de estudo realça a importância de considerar o tamanho das partículas do solo e as necessidades de estabelecimento da vegetação ao selecionar a profundidade e o tamanho das geocélulas.
Estabilização de taludes em empreendimentos residenciais
Num projeto de melhoria residencial em terreno acidentado, uma encosta adjacente às casas precisava de ser estabilizada para prevenir possíveis deslizamentos de terra e garantir a segurança dos residentes. A encosta tinha uma inclinação média e era composta por solo argiloso. Foram instaladas geocélulas para melhorar a estabilidade da encosta. Devido às propriedades do solo argiloso, considerou-se adequada uma profundidade de 20 centímetros. Esta profundidade teria em conta o comportamento de expansão e contração da argila, além de fornecer suporte suficiente para evitar roturas nas camadas superficiais.
Para o tamanho das células, foram selecionadas células de tamanho médio. O gráfico de melhoria incluiu a plantação de pequenos arbustos na encosta para fins estéticos e de estabilização adicional. As células de tamanho médio devem acomodar o crescimento das raízes dos arbustos, ao mesmo tempo que proporcionam uma contenção adequada para o solo argiloso. Após a instalação das geocélulas e a plantação dos arbustos, a encosta manteve-se estável ao longo de vários anos, sem sinais de movimento ou erosão. Este exemplo prático demonstra como a funcionalidade específica do projeto, como a necessidade de um paisagismo esteticamente agradável numa área residencial, pode influenciar a escolha da profundidade e do tamanho das geocélulas para a estabilização de taludes com geocélulas.
Estes estudos de caso ilustram certamente que a escolha da profundidade da geocélula e a medição por telefone já não são uma abordagem universal. As características específicas de cada projeto, tais como o tipo de solo, a geometria da encosta, os requisitos de suporte de carga e os objetivos específicos da empreitada, devem ser cuidadosamente ponderadas para obter os melhores resultados na proteção de taludes com geocélulas, na estabilização de taludes com geocélulas e no controlo da erosão com geocélulas. Ao aprender com estes exemplos do mundo real, os engenheiros e gestores de projetos podem tomar decisões mais informadas ao implementar estruturas de geocélulas em projetos futuros.
Fazer a escolha certa: uma abordagem passo a passo
A determinação da profundidade e das dimensões adequadas das geocélulas é um processo sistemático que exige uma consideração e análise cuidadosas. Este guia passo a passo irá guiá-lo nesta importante tomada de decisão para projetos de estabilização de taludes com geocélulas, incluindo proteção e controlo de erosão.
Etapa 1: Investigação do local
O primeiro e mais crucial passo é realizar uma investigação completa do local. Isto envolve a recolha de dados específicos sobre o tipo de solo, as suas propriedades físicas e mecânicas, e a geometria da encosta, incluindo a inclinação e a altura. Utilize métodos de amostragem do solo e ensaios laboratoriais para determinar com precisão a distribuição granulométrica, a coesão e o ângulo de atrito interno do solo. Por exemplo, a amostragem por testemunhos de sondagem pode fornecer amostras de solo indeformadas, ideais para a realização de ensaios de resistência ao corte. A medição da inclinação pode ser feita com recurso a equipamentos topográficos simples, como clinómetros, enquanto a altura da encosta pode ser determinada através de levantamentos topográficos. Compreender estes elementos específicos do local é fundamental, uma vez que constituem a base para todas as decisões subsequentes relativas à seleção da geocélula.
Passo 2: Definir os objetivos do projeto
Defina claramente os objetivos do seu projeto. O seu foco principal é conter a erosão (geocélulas para controlo da erosão), melhorar a estabilidade do talude (estabilização de taludes com geocélulas) ou ambos? Considere também quaisquer necessidades secundárias, como o estabelecimento de vegetação ou a capacidade de suportar cargas. Se o projeto for numa zona residencial, a estética também pode ser um fator importante. Para um talude adjacente a uma habitação, pode optar por geocélulas que permitam o crescimento de vegetação atrativa, garantindo a estabilidade do talude. Anote estes objetivos de forma clara e concisa para que possam ser facilmente consultados durante o processo de seleção das geocélulas.
Passo 3: Avaliar as opções de profundidade da geocélula
Com base no tipo e nas características do solo, na inclinação e altura do declive e nas necessidades de suporte de carga identificadas nos passos anteriores, comece a avaliar as opções de profundidade das geocélulas. Se o solo for arenoso e o declive acentuado, será provavelmente necessária uma maior profundidade das geocélulas, possivelmente na gama de 20 a 30 centímetros ou mais. Para solos argilosos com uma inclinação moderada e sem grandes necessidades de suporte de carga, uma menor profundidade, de 10 a 15 centímetros, pode ser suficiente. Faça uma lista das possíveis profundidades de geocélulas que lhe parecem adequadas para o seu projeto, tendo em conta as orientações fornecidas pelos fabricantes de geocélulas e as normas do setor.
Passo 4: Avaliar as alternativas de tamanho de célula da geocélula
A seguir, pense na dimensão móvel das geocélulas. Avalie o tamanho da partícula do tecido de enchimento que pretende utilizar. Se consistir em agregados de grandes dimensões, parece ser o caso das geocélulas com grandes tamanhos móveis. Por outro lado, se o tecido de enchimento for granulado, os tamanhos de telefone mais pequenos são mais adequados. Além disso, tenha em conta os objetivos do seu estabelecimento vegetal. Se pretende plantar arbustos gigantes, são necessárias células maiores, enquanto a relva de pequena escala pode prosperar em células mais pequenas. Liste os tamanhos plausíveis de telemóveis que cumprem estes critérios, tendo em mente o desempenho exigido pelo seu projeto.
Passo 5: Analisar a interação
Após obter uma lista das profundidades das geocélulas e das dimensões das geocélulas viáveis, analise a interação entre elas. Considere como as diferentes combinações podem afetar o desempenho global do sistema de geocélulas. Por exemplo, uma geocélula de grande diâmetro com uma profundidade pouco profunda pode não ser adequada para uma encosta com requisitos de elevada capacidade de carga. Utilize normas de engenharia e, se possível, software de desenho assistido por computador (CAD) ou equipamento de análise geotécnica para simular o comportamento de combinações específicas de profundidade da geocélula e dimensão da geocélula. Esta análise ajudará a eliminar combinações que provavelmente resultarão num desempenho abaixo do ideal.
Passo 6: Procure aconselhamento especializado e consulte estudos de caso.
Antes de tomar uma decisão final, procure recomendações junto de engenheiros geotécnicos ou especialistas na área de aplicações de geocélulas. Podem oferecer informações valiosas com base na sua experiência e conhecimento. Além disso, pesquise estudos de caso de projetos semelhantes. Repare como diferentes engenheiros definiram a profundidade e o tamanho das geocélulas e os impactos destes projetos. Este fornecer-lhe-á exemplos práticos para se basear e ajudá-lo-á a tomar uma decisão mais informada.
Passo 7: Faça a seleção final
Após considerar todos os fatores, analisar a interação entre eles e procurar aconselhamento especializado, tome a decisão final sobre a profundidade da geocélula e o tamanho da rede. Escolha a combinação que melhor se adequa aos seus objetivos, às condições do site e às restrições orçamentais. Documente o seu processo de tomada de decisão, incluindo os motivos para a escolha de uma determinada profundidade de geocélula e tamanho de rede. Esta documentação será útil para referência futura, principalmente se houver algum problema ou se precisar de justificar a sua escolha às partes interessadas.
Seguindo esta abordagem passo a passo, poderá ampliar as possibilidades de definir a profundidade e a dimensão ideais das geocélulas para o seu projeto, garantindo uma excelente proteção e estabilização de taludes, bem como um controlo eficaz da erosão. Lembre-se: uma instalação de geocélulas bem planeada e executada com cuidado pode levar à estabilização do talude a longo prazo e à conclusão bem-sucedida do seu projeto de engenharia civil.
Conclusão
Na área da engenharia civil, a resolução adequada da profundidade das geocélulas e a medição por telefone são praticamente essenciais para alcançar a estabilidade dos taludes. Como já vimos, as geocélulas desempenham um papel multifacetado na proteção de taludes, na estabilização de taludes e no controlo da erosão.
Os elementos que influenciam a profundidade da geocélula, como tipo de solo, ângulo de inclinação, altura e requisitos de suporte de carga, estão todos inter-relacionados. Um erro de cálculo na decisão de profundidade pode fazer com que as geocélulas sejam incapazes de enfrentar as forças que aparecem na encosta, resultando em falhas na encosta, erosão multiplicada e possíveis danos à infraestrutura. Da mesma forma, o desejo do tamanho móvel da geocélula, que depende de fatores como o tamanho das partículas do material de preenchimento, os objetivos da instituição vegetal e a funcionalidade única da missão, é crucial. A medição incorreta do telefone pode comprometer o impacto do confinamento das geocélulas, tornando-as ineficazes na proteção do solo da área ou no auxílio ao crescimento da vegetação.
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