Utilização de tubos geotêxteis para desidratação de lamas no tratamento de águas residuais

2025/07/28 09:50

Introdução: A crescente necessidade de uma gestão eficiente de lamas

As estações de tratamento de águas residuais (ETAR) geram muitos e muitos milhares de lamas anualmente, um subproduto que contém água, matéria vegetal e resíduos químicos. Os métodos tradicionais de eliminação – aterro, incineração ou reutilização agrícola – enfrentam desafios como os custos de transporte excessivos, os riscos secundários de poluição atmosférica e as restrições regulamentares. A desidratação de lamas, a máquina que diminui o teor de humidade do tecido para minimizar o volume, surgiu como uma etapa imperativa na gestão sustentável de resíduos. Entre as tecnologias de desidratação, os tubos de desidratação geotêxteis e os sacos de desidratação de lamas destacam-se pela sua relação custo-benefício, benefícios ambientais e adaptabilidade a diversas aplicações. Este artigo explora como funcionam estas construções, as suas vantagens e uma pesquisa de casos reais que demonstram a sua eficácia.

Como funcionam os tubos geotêxteis e os sacos de desidratação de lamas

1. Composição e design do material

Os tubos geotêxteis são concebidos a partir de polipropileno (PP) de alta resistência ou fibras naturais como a juta, com poros que variam entre 0,07 mm e 0,5 mm. A sua estrutura entrançada permite a permeação da água, ao mesmo tempo que retém os sólidos, atuando como um sistema de filtragem passiva. As bolsas de desidratação de lamas, uma variante mais pequena, partilham as mesmas propriedades teciduais; por outro lado, são concebidas para aplicações de baixo volume, como a contenção de sedimentos dragados ou a gestão de lamas industriais.


Utilização de tubos geotêxteis para desidratação de lamas no tratamento de águas residuais


Os tubos são cilíndricos e personalizáveis em medição (até cem metros) e diâmetro (2 a 6 metros), permitindo uma implantação escalável. Por exemplo, a Anhui Zhonglu Engineering Materials Co., Ltd. produz tubos com uma resistência à rutura de 70–200 kN/m, adequados para tarefas pesadas, como a recuperação costeira ou a construção de barragens de resíduos.

2. Mecanismo de Desidratação

O método envolve três etapas:

Enchimento: O lodo ou lama é bombeado para o interior do tubo/saco utilizando uma bomba de polpa ou uma máquina de injeção de argamassa.

Consolidação: A gravidade e a ação capilar drenam a água com o auxílio do geotêxtil, mesmo quando os sólidos se depositam no seu interior.

Secagem: Ao longo de semanas ou meses, a humidade residual evapora, reduzindo a extensão até 80%.

O condicionamento químico é frequentemente utilizado antes do enchimento para melhorar o desempenho. Polímeros como a poliacrilamida destabilizam as partículas coloidais, formando flocos gigantes que sedimentam mais rapidamente. Um estudo de 2025 sobre lamas de ETE mostrou que as lamas condicionadas com polímeros proporcionavam uma redução de 65% na humidade dos tubos geotêxteis, em comparação com 45% sem condicionamento.

Principais vantagens da desidratação baseada em geotêxteis

1. Eficiência de custos

Em comparação com os equipamentos mecânicos de desidratação (por exemplo, centrífugas, prensas de correia), as estruturas geotêxteis requerem investimentos de capital e custos operacionais mínimos. Uma avaliação de 2023 realizada pela NETICS BV, nos Países Baixos, constatou que a utilização de tubos à base de juta para a desidratação de sedimentos dragados reduziu os custos em 40% em comparação com as alternativas sintéticas, principalmente devido à redução dos custos com materiais e à poupança de energia.

2. Sustentabilidade Ambiental

Redução da pegada de carbono: não são necessárias estratégias de elevado consumo de energia antes do bombeamento preliminar.

Integração da Economia Circular: Os sólidos desidratados podem ser reutilizados como aterro, solo superficial ou material para o fabrico de tijolos. Por exemplo, a agência de águas de Roterdão reutilizou 15.000 centenas de sedimentos desidratados provenientes de dragagens portuárias para projectos de recuperação de terras.

Opções biodegradáveis: Os tubos de fibras naturais emergentes (por exemplo, juta e cânhamo) resolvem os problemas de poluição atmosférica por microplásticos. Um teste de consórcio realizado em 2025 comprovou que os tubos de juta mantinham 85% da resistência à tração após seis meses de utilização, o que se revelou viável para projetos de curta duração.


Utilização de tubos geotêxteis para desidratação de lamas no tratamento de águas residuais


3. Flexibilidade Operacional

Os tubos geotêxteis adaptam-se a diversos terrenos — zonas costeiras, locais industriais ou áreas remotas — sem exigirem infraestruturas regulares. Além disso, suportam lamas com baixo teor de sólidos (5% a 15%) e uma variedade de tamanhos de partículas, desde silte fino a areia grossa.

Aplicações do mundo real e estudos de caso

1. Gestão de sedimentos dragados na Holanda

As agências de água holandesas, com o objectivo de atingir 50% de aproveitamento energético total até 2030, implementaram tubos geotêxteis para drenar sedimentos do Porto de Roterdão. Utilizando tubos de juta cheios com 10.000 m³ de lamas, o projeto conseguiu:

Corte de 70% no preço em noventa dias.

95% de retenção de metais pesados (por exemplo, zinco, cobre) no interior do tubo.

Reutilização de sedimentos secos para reforço de diques.

2. Desidratação de lixiviados industriais na China

A Sichuan Groupeve Co., Ltd. forneceu sacos de desidratação de lama à base de PP a uma fábrica de aço em Chengdu para processar lama de alto-forno. Os sacos, com uma resistência à tracção de 70 kN/m, processaram 500 m³/dia de lama com 12% de teor de sólidos, produzindo 180 m³/dia de água limpa e 320 m³/dia de bolo seco para a produção de tijolos.

3. Otimização das Estações de Tratamento de Efluentes no Brasil

Um estudo de 2017, com o apoio de Livia Avancini e Delma Vidal, otimizou o projeto de tubos geotêxteis para lamas de ETAR em Santiago, no Chile. Ao verificar os tamanhos dos poros (0,1–0,3 mm) e os custos de enchimento (2–5 m³/hora), conseguiram:

Preço com redução de humidade de 60% em 30 dias.

30% minimizam a utilização de produtos químicos em contraste com os métodos padrão.


Utilização de tubos geotêxteis para desidratação de lamas no tratamento de águas residuais


Considerações de design para um desempenho ideal

1. Seleção de materiais

Fibras sintéticas: os tubos de PP são adequados para iniciativas de longa duração (mais de 5 anos) com exigências de tração excessivas.

Fibras naturais: Os sacos de juta ou cânhamo são melhores para funções curtas (6 a 12 meses) onde a biodegradabilidade é priorizada.

2. Dimensionamento e Layout

Relação diâmetro-altura: encha os tubos até 66% do seu diâmetro para evitar a rotura.

Espaçamento: deixe 1–2 metros entre os tubos para drenagem e acesso de manutenção.

3. Condicionamento químico

Os custos com a dosagem dos polímeros dependem das características do lodo. Uma patente de 2025 de Li Xianwang et al. apresentaram um método de pré-agitação que reduziu a utilização de polímeros em 20%, além de melhorar a estabilidade dos flocos.

Desafios e Inovações Futuras

1. Durabilidade da fibra natural

Embora os tubos de juta se degradem internamente em 1 a 2 anos, a exposição aos raios UV e a exposição microbiana podem encurtar a sua vida útil. As tecnologias de revestimento, como os tratamentos à base de aloé vera, estão a ser testadas para aumentar a durabilidade sem comprometer a biodegradabilidade.

2. Sistemas de monitorização inteligentes

Os sensores IoT incorporados em tubos podem agora monitorizar os níveis de humidade, pressão e concentrações químicas em tempo real. Por exemplo, o projeto piloto da NETICS de 2025 utilizou sensores Wi-Fi para otimizar os ciclos de enchimento, reduzindo os custos de mão-de-obra em 25% da capacidade.

3. Tecnologias Híbridas

A combinação de tubos geotêxteis com desidratação elétrica (aplicação de uma área energizada eletricamente para acelerar a remoção de humidade) tem-se mostrado promissora em testes laboratoriais, reduzindo o tempo de desidratação de semanas para dias.


Utilização de tubos geotêxteis para desidratação de lamas no tratamento de águas residuais


Conclusão: Os tubos geotêxteis como pilar da gestão sustentável da água

Os tubos geotêxteis e as bolsas de desidratação de lamas oferecem uma resposta versátil e ecológica à crise global de gestão de lamas. A sua capacidade de reduzir o volume, reutilizar resíduos e integrar-se em modelos de economia circular torna-os essenciais no tratamento moderno de águas residuais. À medida que surgem avanços na ciência dos materiais e na monitorização inteligente, estas estruturas desempenharão um papel ainda mais importante no alcance das metas de desenvolvimento sustentável.

Para as indústrias em busca de otimizar o gerenciamento de lodo, o investimento em opções de desidratação de lama baseado em geotêxtil agora não é simplesmente uma medida de economia de custos-é uma dedicação a um futuro mais limpo e verde.


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